Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais: tudo que você precisa saber sobre a doença


Como forma de aumentar a conscientização sobre essa doença ao redor do mundo, em 2010 a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais (28/07). Segundo dados do Ministério da Saúde, as hepatites B e C afetam aproximadamente 325 milhões de pessoas ao redor do mundo e são responsáveis por 1,4 milhão de mortes por ano. 

Essa enfermidade é evitável, tratável e até curável - no caso da hepatite C - porém, mais de 80% dos que convivem com essa doença não têm acesso a informações de precaução, testagem e tratamento. Como uma forma de ajudar a conscientizar sobre o assunto e celebrar a data, trouxemos dados importantes sobre os principais tipos e como cuidar-se.

O que são as hepatites virais?

São infecções que atingem o fígado e podem ser leves, moderadas ou graves. A maioria dos casos é assintomático, mas quando os sinais aparecem incluem: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dores abdominais, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as variações mais comuns são os vírus A, B e C. Com menor frequência temos a hepatite D (principalmente na região Norte) e a E, que é mais incomum, encontrada com mais facilidade na África e Ásia. 

Hepatite A

Causada pelo vírus HAV, os sintomas aparecem de 15 a 50 dias após a infecção. A transmissão acontece por meio fecal-oral e tem grande relação com alimentos ou água infectados, especialmente devido a deficiências no saneamento básico ou péssima higiene pessoal. Contato físico próximo ou sexual também podem transmitir o vírus. O diagnóstico é realizado por exames de sangue, nos quais são detectados a presença de anticorpos. 

Uma vez diagnosticada a doença, evite a automedicação, pois há substâncias que são tóxicas para o organismo e apenas pioram o quadro. Somente um médico sabe quais são as medicações mais adequadas para oferecer conforto e garantir segurança. 

Hepatite B

Somente em 2018, o vírus HBV foi responsável por mais de 30% dos casos de hepatite aqui no Brasil. Na grande maioria das vezes, é totalmente assintomática e muitas vezes só é detectada muito tempo após o paciente contrai-la. Normalmente está ligada a outras disfunções, como insuficiência hepática e câncer de fígado. 

Pode ser transmitida de mãe para filho durante a gestação ou parto, durante as relações sexuais e compartilhamento de agulhas, seringas e material de manicure. A patologia tem duas formas: aguda e crônica. A primeira é de curta duração e quando se estende por um período maior de seis meses passa a ser crônica. Não tem cura, no entanto é possível controlá-la por meio de medicamentos. Além de já ter uma vacina disponível para proteger a população.

Hepatite C

Causada pelo vírus HCV, também se manifesta de duas formas: aguda ou crônica, sendo a segunda a mais comum. Aproximadamente 60% a 85% dos casos tornam-se semipermanentes e, em média, 20% evoluem para cirrose ao longo do tempo, de acordo com o Ministério da Saúde. 

É propagada, principalmente, pelo contato com sangue contaminado, por compartilhamento de agulhas e seringas, falha na esterilização de equipamentos médicos ou de manicures, e, por mais que seja incomum, pelas relações sexuais sem proteção e durante a gestação. 

É tratada com antivirais de ação direta que apresentam uma taxa de sucesso de 95%. A terapia tem uma duração média de aproximadamente 8 a 12 semanas, eliminando os micro-organismos do corpo do paciente. 

Como fazer a prevenção?

Segundo o Ministério da Saúde, é possível proteger-se com algumas medidas de segurança:

  • Lavar sempre as mãos;

  • Limpar com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;

  • Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e peixes;

  • Higienizar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;

  • Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;

  • Usar preservativos e higienização das mãos, genitália, períneo e região anal antes e após as relações sexuais;

  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar e escovas de dentes;

  • Garantir que as seringas em estabelecimentos de saúde, estúdios de tatuagem, manicure e pedicure e colocação de piercings sejam de uso único e descartáveis;

  • Manter as vacinas em dia.

Fonte: OPAS Brasil e Ministério da Saúde

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